O dia tinha um sol alaranjado e um vento morno. Ela usava uma blusa amarela e como mágica transformou, com linha e agulha, retalhos coloridos e papelão em um objeto poesia que, pendurado sobre a minha cama, encheu meu coração de cor e alegria.

Foi ali que aprendi que é possível se emocionar com algo, só porque é colorido e possui vários lados. Por causa daquele giramundo da minha infância, continuo me emocionando com tudo que não tem função.

Para me inebriar, basta ser colorido e girar!

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