Anos andando no mato,
nunca vi um passarinho morto,
como vi um passarinho nato.
Onde acabam esses vôos?
Dissolvem-se, na brisa, no ato?
São solúveis em água ou em vinho?
Quem sabe, uma doença dos olhos.
Ou serão eternos os passarinhos?
(05/04/2007)
nunca vi um passarinho morto,
como vi um passarinho nato.
Onde acabam esses vôos?
Dissolvem-se, na brisa, no ato?
São solúveis em água ou em vinho?
Quem sabe, uma doença dos olhos.
Ou serão eternos os passarinhos?
(05/04/2007)
Esse poema é muito foda! Adoro esse curitibano!