Anos andando no mato,
nunca vi um passarinho morto,
como vi um passarinho nato.

Onde acabam esses vôos?
Dissolvem-se, na brisa, no ato?
São solúveis em água ou em vinho?

Quem sabe, uma doença dos olhos.
Ou serão eternos os passarinhos?

(05/04/2007)
1 Response
  1. Andre Says:

    Esse poema é muito foda! Adoro esse curitibano!


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